Cuba é uma república socialista marcada por grandes conflitos de interesse e
influência político e cultural com os Estados Unidos.
A relação conflituosa entre Cuba e os Estados Unidos se aprofundou com a
Revolução Cubana de 1959, na qual os revolucionários ligados a Fidel Castro
promoveram reformas estatais de cunho socialista que desagradavam os EUA
naquele contexto da Guerra Fria, ocasionando relações diplomáticas tensas,
marcadas por hostilidades e sanções econômicas, com freqüentes episódios de
confronto aberto, como o da tentativa fracassada de invasão da ilha.
Devido aos fatos, os Estados Unidos impuseram um embargo econômico a Cuba, declarando o rompimento diplomático entre os países que fizesse comércio com o mesmo. Diante disso, a União Sovietica surge com seu apoio militar a ilha de Fidel Castro, passando a enviar ao país todo tipo de subsídios como armas, construção de redes hospitalares, dinheiro e auxílio na educação, não havendo índices de analfabetismo, transformando-a no primeiro país americano declaradamente socialista.
É extremamente visível a importância que a União Sovietica teve no governo
cubano, pois depois do colapso da URSS em 1991 os soviéticos abandonaram Cuba, e a nova
Rússia capitalista não manteve acordos com o permanente comunismo cubano. Sem o
apoio econômico da antiga URSS, Cuba começou a enfrentar dificuldades
econômicas, gerando problemas como o desemprego, falta de moraria, e
racionamento de energia e alimentos.
Contudo, a Cuba atual reabriu-se economicamente para o mundo, graças a
iniciativa de Raul Castro os cubanos tem autorização para comprar e vender
casas e montar o seu próprio negocio, estratégias para uma economia em colapso;
o fim do embargo mudaria a realidade do país, que poderia comercializar exteriormente
e, assim o dinheiro iria circular, acabando com a ruína.
"Sonha e serás livre de espírito... luta e serás livre na vida."
Che Guevara
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